Integra Type-R DC2
Enviado: 21 abr 2013, 19:16
fim de semana preenchido por boas razões.
Depois de muito debater qual seria o proximo residente a garagem acabei por fazer uma escolha bastante diferente daquela a que me propus inicialmente.
Deixei "todas" as premissas iniciais, excluindo a do preço e layout RWD.
Vi-me bastante limitado a BMWs no campo RWD e para os valores que comecei a apontar entretnato aparecia-me o M3 E36 como hipótese possivel.
No entanto, a manutenção de um M3 seria sempre mais cara e o desgaste de material também.
E mais importante para mim, não era um carro que eu tivesse já há muito tempo pensado em ter.
Gosto muito do carro mas só há pouco tempo o comecei a equacionar como possível compra.
Cheguei a considerar o RX8, que sempre foi um carro que apreciei, tambem por simpatizar bastante com o conceito Wankel.
A minha primeira experiência com um foi na pista de testes da Mazda Europe quando reuni com a equipa de desenvolvimento do Renesis no âmbito de trabalhos passados.
São óptimas memorias e o bichinho de vir a ter um rotativo andava por cá.
Mas por muito que não queira pensar em consumos, para um carro que iria andar quase todos os dias, 14L como base mínima é algo pouco sensato.
Isso aliado a não saber o tipo de cuidados que o anterior dono teria ou não tido, afastaram-me do Rotary. Com pena minha mas a razão tem de ter algum peso nestas decisões.
Decidi reavaliar o que que queria mesmo do próximo carro a comprar e tentei libertar-me da ideia que sempre tive que só com um RWD iria andar realmente satisfeito.
O que não faltam são carros muito bons FWD, com óptimos reviews e de qualidade comprovada. Let's give it a shot. :)
Incluindo também FWDs, a escolha era mais do que óbvia para mim.
O Integra sempre foi um carro de que gostei e sempre me lembro de dizer em conversas automobilísticas que no dia em que comprasse um carro de tracção frontal de que gostasse mesmo teria de ser um Integra Type-R.
Depois de avaliar o que havia no mercado nacional, sabendo que só poderia ser um modelo completamente original e no mítico Championship White, encontrei algumas opções de compra.
No espaço de uma semana e depois de me informar acerca do historial de um carro em específico, decidi que este seria mesmo o próximo carro a vir para a garagem, com a certeza de que a tracção frontal não iria deixar nada a desejar.
Felizmente quando quiser andar de RWD sempre terei o fiel amigo Toyota de eixo rígido para lamber correctores em Braga ;)
E assim foi, ontem de manhã cedo fiz-me à estrada rumo a Lisboa, acompanhado pelo Nuno e outro amigo e depois de muitos kms lá chegamos ao ninho de Hondas onde o Integra esperava pela "inspecção" do novo dono.
O test drive confirmou que este seria mesmo o carro a escolher.
A caixa está impecável e mesmo as passagens de e para 2nda e 3a velocidade fazem-se com suavidade independentemente do regime.
O motor é delicioso e aliado a uma caixa bastante curta não faz parecer que haja assim tanta falta de binário em baixos/médios regimes como estava à espera.
As Project Mu instaladas dão uma dentada forte qb e o carro trava bastante bem, ajudando para isso o ABS nos últimos metros mais escorregadios.
A suspensão aparenta estar "para as curvas", firme como é preciso e transmite uma boa sensação de estabilidade, quer em baixas quer em altas velocidades.
Não acho o carro nada desconfortavel e aparte da pequena insonorização em autoestrada, não há um único ruído parasita.
Teste de compressão bastante homogeneo a rondar os 10.5 bar.
Velas trocadas para rectificar um pequeno soluçar quando a carga a baixo regime era aumentada.
Direcção alinhada, distribuição e filtros trocados.
O interior do carro está rigorosamente novo, e à parte de umas pequenas picadas aqui e ali e de uma raspadela na zona inferior do spoiler frontal, nada a apontar em termos de aspecto exterior.
Talvez trate de pintar o spoiler e disfarçar as picadas e dar uma lavagem e parafinar a zona inferior da carroçaria.
Satisfeitíssmo com o TypeR, com o livro de revisões completo e com o estado de conservação do carro, fechei negocio e passei a ter mais um branquinho japonês para fazer companhia ao tio AE86.
A viagem ainda rumou mais a sul para ir buscar o capot que irá cobrir o coração do AE86.
Almoço animado e tardio, capot enfiado num Golf IV com mais 3 marmajos lá dentro (ninguem sabe bem como) e toca a voltar para norte, sem esquecer de levar o Integra connosco. :)
Seguimos em caravana cumpridora do código da estrada (140 - 150km/h), tudo correu sem problemas e a média de consumos rondou os 8/8.5, mesmo com uma mão cheia de "esticar de pernas" ao motor para quebrar a monotonia do ritmo de cruzeiro.
Hoje de manhã foi uma óptima sensação descer à garagem e ver o branquinho parado com os seus sapatos de dança. :)
Usei a desculpa de ir meter combustível para ter mais uma "acção de formação" em condução desportiva e foi com muito gosto que o parei de novo na garagem e olhei para trás ao sair, com a optima sensação de ter tomado uma decisão de que não me vou arrepender.
Agora venha o asfalto que o carro já cá está. :)
Abraço a todos!
Depois de muito debater qual seria o proximo residente a garagem acabei por fazer uma escolha bastante diferente daquela a que me propus inicialmente.
Deixei "todas" as premissas iniciais, excluindo a do preço e layout RWD.
Vi-me bastante limitado a BMWs no campo RWD e para os valores que comecei a apontar entretnato aparecia-me o M3 E36 como hipótese possivel.
No entanto, a manutenção de um M3 seria sempre mais cara e o desgaste de material também.
E mais importante para mim, não era um carro que eu tivesse já há muito tempo pensado em ter.
Gosto muito do carro mas só há pouco tempo o comecei a equacionar como possível compra.
Cheguei a considerar o RX8, que sempre foi um carro que apreciei, tambem por simpatizar bastante com o conceito Wankel.
A minha primeira experiência com um foi na pista de testes da Mazda Europe quando reuni com a equipa de desenvolvimento do Renesis no âmbito de trabalhos passados.
São óptimas memorias e o bichinho de vir a ter um rotativo andava por cá.
Mas por muito que não queira pensar em consumos, para um carro que iria andar quase todos os dias, 14L como base mínima é algo pouco sensato.
Isso aliado a não saber o tipo de cuidados que o anterior dono teria ou não tido, afastaram-me do Rotary. Com pena minha mas a razão tem de ter algum peso nestas decisões.
Decidi reavaliar o que que queria mesmo do próximo carro a comprar e tentei libertar-me da ideia que sempre tive que só com um RWD iria andar realmente satisfeito.
O que não faltam são carros muito bons FWD, com óptimos reviews e de qualidade comprovada. Let's give it a shot. :)
Incluindo também FWDs, a escolha era mais do que óbvia para mim.
O Integra sempre foi um carro de que gostei e sempre me lembro de dizer em conversas automobilísticas que no dia em que comprasse um carro de tracção frontal de que gostasse mesmo teria de ser um Integra Type-R.
Depois de avaliar o que havia no mercado nacional, sabendo que só poderia ser um modelo completamente original e no mítico Championship White, encontrei algumas opções de compra.
No espaço de uma semana e depois de me informar acerca do historial de um carro em específico, decidi que este seria mesmo o próximo carro a vir para a garagem, com a certeza de que a tracção frontal não iria deixar nada a desejar.
Felizmente quando quiser andar de RWD sempre terei o fiel amigo Toyota de eixo rígido para lamber correctores em Braga ;)
E assim foi, ontem de manhã cedo fiz-me à estrada rumo a Lisboa, acompanhado pelo Nuno e outro amigo e depois de muitos kms lá chegamos ao ninho de Hondas onde o Integra esperava pela "inspecção" do novo dono.
O test drive confirmou que este seria mesmo o carro a escolher.
A caixa está impecável e mesmo as passagens de e para 2nda e 3a velocidade fazem-se com suavidade independentemente do regime.
O motor é delicioso e aliado a uma caixa bastante curta não faz parecer que haja assim tanta falta de binário em baixos/médios regimes como estava à espera.
As Project Mu instaladas dão uma dentada forte qb e o carro trava bastante bem, ajudando para isso o ABS nos últimos metros mais escorregadios.
A suspensão aparenta estar "para as curvas", firme como é preciso e transmite uma boa sensação de estabilidade, quer em baixas quer em altas velocidades.
Não acho o carro nada desconfortavel e aparte da pequena insonorização em autoestrada, não há um único ruído parasita.
Teste de compressão bastante homogeneo a rondar os 10.5 bar.
Velas trocadas para rectificar um pequeno soluçar quando a carga a baixo regime era aumentada.
Direcção alinhada, distribuição e filtros trocados.
O interior do carro está rigorosamente novo, e à parte de umas pequenas picadas aqui e ali e de uma raspadela na zona inferior do spoiler frontal, nada a apontar em termos de aspecto exterior.
Talvez trate de pintar o spoiler e disfarçar as picadas e dar uma lavagem e parafinar a zona inferior da carroçaria.
Satisfeitíssmo com o TypeR, com o livro de revisões completo e com o estado de conservação do carro, fechei negocio e passei a ter mais um branquinho japonês para fazer companhia ao tio AE86.
A viagem ainda rumou mais a sul para ir buscar o capot que irá cobrir o coração do AE86.
Almoço animado e tardio, capot enfiado num Golf IV com mais 3 marmajos lá dentro (ninguem sabe bem como) e toca a voltar para norte, sem esquecer de levar o Integra connosco. :)
Seguimos em caravana cumpridora do código da estrada (140 - 150km/h), tudo correu sem problemas e a média de consumos rondou os 8/8.5, mesmo com uma mão cheia de "esticar de pernas" ao motor para quebrar a monotonia do ritmo de cruzeiro.
Hoje de manhã foi uma óptima sensação descer à garagem e ver o branquinho parado com os seus sapatos de dança. :)
Usei a desculpa de ir meter combustível para ter mais uma "acção de formação" em condução desportiva e foi com muito gosto que o parei de novo na garagem e olhei para trás ao sair, com a optima sensação de ter tomado uma decisão de que não me vou arrepender.
Agora venha o asfalto que o carro já cá está. :)
Abraço a todos!